Deco, atual diretor do Barcelona, analisa novo Mundial de Clubes da Fifa
Deco, atual diretor do Barcelona, analisa novo Mundial de Clubes da Fifa - Foto: Alex Caparros/Getty Images

Ao longo da carreira, Deco, atual Diretor de futebol do Barcelona, brilhou na Europa, mas também teve uma agem marcante no Brasil, com a camisa do Fluminense. Nesse sentido, o ex-jogador afirmou ter um carinho especial pelo clube carioca, que disputa o Mundial de Clubes, nos Estados Unidos. Ele ressaltou que os times brasileiros podem levar vantagem na questão física, algo que será interessante de assistir.

“Eu estou curioso para ver como os clubes europeus vão gerir o esforço dos jogadores. É uma época muito desgastante. A maioria dos jogadores dos clubes europeus foram agora para a seleção e voltaram para os clubes para fazer mais uma viagem longa e desgastante. Na minha opinião, vai ter muita mudança de jogadores. Porque se jogarem todos os que jogam a temporada toda vai ser muito difícil para os europeus. E aí pode ser uma vantagem para os times brasileiros e da América do Sul”, disse ao portal “ge”.

Identificação com o Tricolor

Em 2010, o ex-atleta chegou ao Tricolor, que ainda não tinha seu atual Centro de Treinamento e possuía a tradicional Laranjeiras, bem distante da realidade vivida no futebol europeu. Mesmo com o baque inicial, Deco, que teve agens por Porto, Barcelona e Chelsea, construiu uma identificação com o clube e a torcida, que nutre até hoje.

“Eu lembro que eu nunca tinha ido nas Laranjeiras. Na primeira vez que eu fui, eu estava com o Luizão, e ele falou: “Faz a benção e entra, porque não é nada a ver com o que você estava acostumado não” (risos). O Fluminense é um clube espetacular, todo mundo que joga lá se identifica. Foi um período muito bom. E depois também vi o clube se reestruturando, as coisas estão sempre progredindo lá. Mas foi engraçado. No Chelsea era tudo novo, recém-construído… mas no Fluminense foi legal, foi diferente (risos)”, relembrou.

“Tiveram três grandes clubes que marcaram a minha carreira. Porto, Barcelona e Fluminense. O Chelsea não foi uma história tão intensa porque eu fiquei só dois anos e era um momento em que eu estava querendo voltar para o Brasil. Ganhar a Champions com o Porto e com o Barcelona… e depois no Fluminense, foram momentos que me marcaram muito”, completou.

“Quando eu queria vir para o Brasil, uma das coisas que eu queria era competir e ganhar coisas importantes. O Fluminense, com o Muricy, Conca, Fred e um bom time me dava essa garantia. Não esperava me identificar tanto. O torcedor me respeitou bastante. No Brasil meu time é o Fluminense, é o time que eu torço, pela relação que eu construí”, finalizou.

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